Jogo das Ilhas, Rios, Aeroportos e Fantasmas

Jogo das Ilhas, Rios, Aeroportos e Fantasmas

2016

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Article written by Francine Goudel, Islands, Rivers, Airports and Ghosts: Marcia Vaitsman’s Meta-Journey, 2017 (Portuguese).

Francine Regis Goudel, PhD in Art History, wrote this article in 2017 about her experience playing the Game of Islands, Rivers, Airports and Ghosts. The article is in Portuguese, fortunately I had the chance to translate the abstract.

ABSTRACT

Like the stories of the characters created by the Catalan author Enrique Vila-Matas, the paths taken by visual artist Marcia Vaitsman make direct reference to physical and mental displacement. The operating mode of Vaitsman’s production is the state of transit. Art residencies, in situ surveys and expedition projects dictate the content of this artist’s works. However, the similarity of Vila-Matas’ fables and Vaitsman’s works goes beyond the physical mobility itself, refering to another type of journey: subjective displacement, the consistency of a unique human condition. Palette of reduced colors, vast silent landscapes, the use of media devices as support, games and playing, the movement through landscapes, the construction of memory and the condition of human subjectivity under discussion are some of the keys to Vaitsman’s work. The final considerations of this article are dedicated to discovering the tracks of the meta-journey of Vaitsman’s recent work Game of Islands, Rivers, Airports and Ghosts (2016) a board game that presents images, collected throughout her entire career, that invite the spectator to narrate his/her own journeys.

27655347_10155406309593763_2248334823324010438_nplaying the Game at GlogauAIR in Berlin, 2018.


••••• Português

Texto de Francine Regis Goudel, doutoranda em Artes Visuais na linha de Pesquisa Teoria e História das Artes Visuais pelo PPGAV do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, mestre em Estudos Avançados em História da Arte pela Faculdade de Geografia e História da Universidade de Barcelona – UB, Espanha, pós-graduada em Gestão Cultural pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Nacional de Córdoba – UNC, Argentina e graduada em Licenciatura em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas pelo Centro de Artes da UDESC. Atualmente dirige a Lugar Específico, uma plataforma especializada em serviços para Artistas Visuais e Circuito de Arte Contemporânea, é Coordenadora da Agenda Cultural e Programa de Residência Artística do Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza, em Florianópolis, Santa Catarina e Diretora Executiva do PRAC#3 – Programa de Residência Artística da Casinha#3, em São Paulo.

RESUMO

Como nas histórias das personagens do autor catalão Enrique Vila-Matas, os caminhos transitados pela artista visual Marcia Vaitsman fazem referência direta ao deslocamento físico e mental. O modo de operação da produção de Vaitsman é o trânsito. Residências de Artistas, pesquisas in situ e projetos de expedição ditam o conteúdo das obras da artista. Contudo, a semelhança entre as fabulações de Vila-Matas e Vaitsman, vão além da questão de mobilidade física em si, referem-se a outro tipo de viagem: o deslocamento subjetivo, que acena a consistência de uma condição singular humana. Paleta de cores reduzidas, vastas paisagens silenciosas, a utilização de aparatos midiáticos como suporte, o jogo, o movimento entre paisagem, condição de memória e construção de subjetividade humana posta em discussão, são estas algumas das chaves apresentadas para se pensar o trabalho da artista. A análise final do artigo se dedica a descobrir as pistas da metaviagem que Vaitsman gera em sua recente obra Ilhas, rios, aeroportos e fantasmas, (2016) um jogo de tabuleiro que apresenta imagens de toda sua carreira e que convida o expectador a narrar seu próprio deslocamento.

Palavras-chave: Marcia Vaitsman. Artista em trânsito. Jogo. Narrativa Visual.

Faça o download do artigo inteiro de Francine Goudel.

_MG_7403iiV70LN0AiG9CtxwPhotos by Christina Freeman at ABC No Rio, New York, 2018.
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